quarta-feira, 22 de agosto de 2007

viva la cenourición!

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Sim, síndrome da distribuição de coelhos. Mais do que uma pegadinha, sinto vontade de entregar um coelho para as pessoas na rua e dizer "Ah, segura isso aqui que já venho" e deixar o coelho ali olhando sem entender e a pessoa sem comer cenouras. Parei o texto pra pegar minha salada. Pus shoyu, tinha cenoura ralada. Aliás a coleira da Chiquita é laranja, cor de cenoura. Mas na verdade não era nada disso que eu queria postar aqui. O que queria dizer é do Lula, já que a culpa é sempre minha ou dele (primeiro por que votei nele, segundo por que ele foi eleito, terceiro por que eu votaria de novo só pra não ver o Alckmin vencendo mas se bem que na real às vezes a gente tem que chegar no cúmulo do neoliberalismo pra foder com tudo e não dar margem pra hesitação, é tudo ou nada, ou não). Vamos espalhar aqui o lego da Esperança. Sim, a velha discussão do "nivelar por baixo e manter a mediocridade pra garantir que a direita não tome o poder (!)" ou "vamos fazer revolução, derrubar este sistema, avante às cenouras, as pedras e os poemas". Meu coração foi sempre assim, a lo Zitarrosa. Eu me dou muito bem com o contexto anarquista de morte e de vida. De viver, de praticar, de respirar. Mas eu não sou todo o mundo né muito menos o resto das pessoas, eu sou eu. E é como comentei em tantos e-mails com o tio Anti, na luta de classes, a classe inferior se espelha (ou tenta) e apoia a classe superior por que ela trabalha indignamente pra poder chegar lá um dia. Entendem o problema crucial? E é claro, quero dignidade, arte, comida, dinheiro, sexo e felicidade pra todo o mundo... mas nem o direito comum tira o direito de pleno arbítrio das pessoas, de cada um. Não Fish, o anarquista não é sempre individualista, conversei muito com o príncipe Kropotkin a respeito e de fato ele tem razão... qualquer espécie se dá bem quando utiliza a colaboração mútua, essa de seleção natural obrigatória (desculpa esfarrapada pra dar base pra concorrência desgraçada do mercado) é muito relativa e de fato, para minha tristeza, os vencedores já estão aqui, e a história hoje, ainda que não mais factual nem eurocêntrica, ainda que indígena e negra ainda é dos índios que ganharam as batalhas, dos negros que sobreviveram dos camburões (navios negreiros, digo). Mas tudo é assim, sem churumelas, de trilhões de espermatozóides cá estamos nós. Mas chega desse papo progressista chinfrim. Este texto está uma merda porque não tem sentido nenhum apesar de eu ter escrito algumas de minhas boas verdades... a lo groucho Marxista: Estes são meus princípios, se você não quiser eu tenho outros...
- Não não, por favor, Clara, pode terminar seu texto.
Preciso me explicar, num debate não argumento de forma tão ridícula assim. É que é difícil fazer uma ponte entre cenouras e tomates... não parece, mas é. Tudo que eu queria era espalhar um coelho para cada um desse mundo. E ver a reação de cada um. A revolução é um coelho. Plantemos as cenouras.

3 comentários:

Anônimo disse...

Como se diz aqui no RS: ARRÃ!

rafael andolini disse...

direita ou esquerda... tanto faz. todos moralistas.
[além de bem e mal \o/]
faço como eu faço
não voto em ninguém, e torço pra tudo explodir!

tico litlle disse...

prefiro caes..